segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Show do Cantor Roberto Carlos







Show do cantor Roberto Carlos



É tudo foi calmo, como um belo final de tarde de domingo. O céu parecia  brincar, entre sol, pingos de chuvas, céu azul e céu escurecido pronto para uma tempestade que não aconteceu... Estacionei o carro onde um moço que começou a falar comigo no farol corria me indicando, para ele era muito importante que eu paresse naquele lugar onde ele poderia levar uns trocados... Ele correu tanto entre carros e gentes que eu pensava: "- Só mesmo a agilidade das pernas de um homem jovem..." Estacionei o carro sem ver direito aonde estava o estacionando, não sei se o lugar era permitido, não pensei nisso, eu estava me atrasando e precisava chegar na minha cadeira dentro do Ginásio do Ibirapuera em São Paulo.
O temporal que se formava, era de pensarmos que iriamos ficar presos dentro do ginásio ao término do show, fato que eu não estava nem um pouco preocupada. Lá estava eu caminhando, sem guarda-chuva, tentaram me vender uma capa de plástico mas não aceitei, se estivesse chovendo ao fim do show viria na chuva mesmo já estava decidida...
O meu portão de entranda, quinze, ficava logo a minha frente, entrei e pela minha surpresa, achei o Ginásio pequeno. Há muitos anos, talvez alguns vinte,  tinha estado lá no mesmo show do Roberto Carlos, nunca havia voltado e na minha memória o ginásio era enorme, tão grande que já estava ciente que veria o Roberto como um bolinha branca na multida, um floco de neve, mas pela minha surpresa minha memória tinha errado, ou talvez mudado, não sei, fato é que o lugar não era tão grande assim e minha cadeira era bem perto do palco. Enquanto que há vinte anos parecia que um oceano separava minha cadeira numerada do palco.
Tudo transcorreu em perfeita paz, enquanto o Roberto se preparava para entrar todo de branco, vendedores de água, pipoca, crepe, refrigerante e cerveja passavam oferecendo para quem quisesse comprar. Pensei comigo: "- É, essa é uma lindas tarde de domingo..."
Os expectadores eram variados desde jovens, não tão jovens, terceira e quarta idade. Todos queriam ver e ouvir o Roberto, aquele homem que canta o amor, a paz, Jesus Cristo, a natureza, suas músicas, além de letra de músicas são poemas transbordados de um homem que um dia sonhou o amor e dias de paz...
Foi então, que ele chegou meio encabulado, todo de branco, cabeludo e disse: "- É um prazer enorme estar aqui! E cantou, cantou, cantou como sempre cantou, músicas que fazem parte da nossa história, da história do nosso povo, do Brasil!
Eu conheci o Roberto desde pequenininha, na época das cassetes... Meu pai nos levava passear todas as tardes de domingo ao som da música do Roberto Carlos, era o cantor predileto dele, da minha mãe, acabou sendo o nosso, meu e da minha irmã, década de setenta tínhamos por volta dos cinco e quatro anos.
O tempo passou, o Robertou ficou, e ficará eternamente na nossa história, falando do que ele tem no coração "o amor", Graças à Deus! 

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