segunda-feira, 29 de setembro de 2014

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Um dia lindo!





Um dia lindo!


Era um dia lindo! Depois de tanto tempo separados estávamos juntos novamente! Eram só brincadeiras e o mundo não parecia existir, apenas nos dois, no nosso mundo particular... Sim, haviam pessoas ao redor, mas elas não faziam parte da cena, estavam desfocada, porque naquele dia para nós só existia você e eu.  Era visível a alegria que não se quer mostrar para ninguém, porque não há ninguém além de nós dois que possa viver essa alegria... E mesmo que hajam telespectadores para nós pouco importa, não estávamos para fazer teatro...
O tempo é curto! O relógio sinaliza, tic-tac, tic-tac, tic-tac... Os momentos bons são como bolas de sabão como diria o escritor Rubem Alves, lindas, multicores, porém efêmeras...
Não, não tínhamos a consciência de estar dentro da bola de sabão, e se tivéssemos? O que faríamos?
Mas agora estamos, e nem assim nos damos conta...
E entre uma brincadeira e outra, damos risadas, muitas risadas... E corremos de um lugar para o outro, fazemos graça um para o outro certos que riremos um do outro, a jogada é certeira, o riso é certo!
Como é bom saber que nossa "graça" vai fazer o outro rir, vai fazer o outro ficar leve... E o nosso dia continua, vamos embora num carro rindo, rindo, felizes... O engraçada é que não é você quem dirige, nem eu... Eu vou no banco de trás do carro, e você na frente, Eu vou como uma criança entre o "vão" dos dois bancos da frente, cabeça para frente olhando para você e brincando, fazendo cócegas e dizendo: "- Conta vai!" Conta". Você olha para mim e dá uma risada! Puft, puft, puft, eu acordo do nada... Era um sonho, um sonho... Um sonho com você! E te digo de novo: "- Conta vai...".

The End    





quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Prof. Dr. Anuar Mitre

Prof. Dr. Anuar Mitre

Concordo plenamente!


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domingo, 14 de setembro de 2014

O médico!







O médico!


E é assim,
Vida de médico,
Um amor sem fim,
Entre estudos e trabalho...


E na alegria,
E na doença,
O médico segue em frente,
Talvez só veja pacientes...


O médico,
Tão pouco olha para si,
E vive uma vida,
Entre vindas e despedidas!


Médico,
Dever de ser ético,
Humano,
Sobre-humano, um amor a vida...


O médico tem que ser forte,
Barco na tempestade,
Remando contra a maré,
Até que força nos dê pé...


E digo que a medicina é meu forte,
A medicina é meu norte,
Sem ela não sou nada,
Ela é a minha estrada!


Vivo para ser médica,
Sofro por ser médica,
Respiro a medicina,
Entre alegria e tristeza, vivo minha sina...


E nesse vai e vem,
Entre saúde e doença,
Um malabarista,
Um médico, um artista!

LRG






domingo, 7 de setembro de 2014

Setembro!







Setembro!


Acordei ouvindo o barulho dos passarinhos na minha janela. Ao mesmo tempo que fiquei feliz ao ouvi-los,  fiquei triste por ter acordado, poderia continuar no meu sono profundo e esquecer toda essa vida, mas acordei!
E por mais que o café esteja ruim e frio hoje, o pão duro e a geleia de morango diet um nojo, estou aqui, no dia sete de Setembro do ano de dois mil e quatorze. Daqui cem anos acredito que tudo estará mudado e tudo o que se passa hoje será obsoleto e nós não teremos significado algum ou talvez tenha, não sei.
Um dos meus escritos favoritos, Rubem Alves, não pode ouvir os passarinhos cantando e nem ver os ipês amarelos, pois faleceu há uns dois meses. E ele não é meu parente, nem sangue do meu sangue, mas sinto a falta dele, parece que não haverá mais ninguém no mundo que veja os ipês amarelos como ele via e consiga transmitir essa beleza. Sem ele, falta um pedaço de mim, ele faz falta sem saber sequer que eu existia. Ele não queria morrer porque queria continuar vendo seus jardins, e passarinhos e suas flores, mas se foi, e tudo me parece sem sentido, porque não sei para onde foi e isso me deixa injuriada...
E pensar que já é Setembro e que já há enfeites de Natal nas lojas, penso que mais um ano se passou. Daqui a pouco é Natal e todos estarão fazendo as mesmas coisas, e esperando que o ano de dois mil e quinze seja melhor, e assim por diante...
Acho que Setembro é um bom mês para "mudar", não vou esperar o ano de dois mil e quinze, vou fazê-la agora essa mudança, vou começando a raspar as tintas que me pintaram os sentidos, chega de confusão nessa vida turbulenta. Quero sair desse avião, do meio dessa turbulência toda. Eu já nem sei o que fizeram da minha vida, ou se fui eu mesma que a fiz assim... Seja lá como for, que saiam essas tábuas velhas e empoeiradas das minhas costas, que solte essas amarras, essa tinta velha. Quero respirar ar puro!