sábado, 14 de fevereiro de 2015

Aniversário!





Aniversário!


Há oito anos nascia o amor da minha vida,
Um bebezinho branquinho,
De olhos azuis, chorava no berçário,
Com sua fraldinha Turma da Mônica...

Na hora que ele chegava ao mundo,
Todo sujinho de sangue,
Achei que não iria conseguir, que tudo estava acabado,
E que ele e eu morreríamos...
Mas ele veio para os braços de uma mãe exausta do trabalho de parto...

E tudo começaria, todas as dificuldades,
Choros de alegria, choros de preocupação...
E ele se tornou minha vida,
Aquele "ser" pequenino, frágil, chorão...

E nestes oito anos, eu amei, e amo esse bebê que saiu do meu ventre...
Fruto de nove meses de espera, dentro do meu próprio ser...
E do amor de mãe, amor de ser humano, de "ser", de dentro, que bate no fundo do coração,
Veio ele, Lucas...

O nome foi escolhido antes mesmo de ser gerado,
Lucas, o discípulo de Jesus,
Lucas discípulo, médico de corpo e alma,

E meu branco, branco como a neve, de olhos azuis da cor do mar,
Raio de sol, presente que Deus nós deu...
Já é um mocinho,
Luz do meu caminho, motivo do meu viver...

Peço a Deus saúde para este mocinho-criança...
Muitos dias de alegria na vida,
Pois seu sorriso será o meu também, e seu choro será o meu também...
Parabéns, amor! Parabéns filhinho!

LRG
15/02/2015
03:30hs



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Amor!






As Sem - Razões do Amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Amor é dado de graça
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
E da morte vencedor,
Por mais que o matem (e matam)
A cada instante de amor.

__ Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Olhos Azuis!

Olhos Azuis!

Super interessante este artigo!
Pessoas com olhos azuis supostamente ascenderam de um único homem que viveu há 7000 anos no Mar Morto.

Lilian

http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Biologia/noticia/2015/02/todas-pessoas-com-olhos-azuis-descendem-de-um-unico-ser-humano.html

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Ato Falho!






Ato Falho



Acho engraçado como às vezes conseguimos chegar à uma conclusão! Um desfecho final de toda uma situação. A pessoa inconscientemente se entrega em determinado "ato" que queria esconder, mas nem tanto... E então, pegamos-a com uma palavrinha, três letrinhas bastam... É o ato falho!?

Ato falho (lapso freudiano) é um erro na fala, na memória, na escrita ou na ação física que seria supostamente causada pelo inconsciente. 

Os atos falhos consistem em pequenos lapsos – esquecimentos de nomes, de horários, datas, coisas a fazer, ou algo dito que não era o que tinha sido intencionado a dizer, erros ao fazer alguma coisa, ou seja, todo processo em que ocorre alguma interferência no que foi planejado, na atitude “normal” esperada, assim acontecem os atos falhos.

Os atos falhos não são limitados ao discurso oral ou a desejos sexuais reprimidos, podendo até mesmo afetar a cognição, que se vê prejudicada por fixações do inconsciente. Através do ato falho o desejo inconsciente é realizado. Por isto, pode ser inferido que nenhum gesto, pensamento ou palavra acontece acidentalmente.

Freud evidenciou que o ato falho era como sintoma, constituição de compromisso entre o intuito consciente da pessoa e o reprimido.  


A suposição de atividade mental inconsciente é o que possibilitou a Freud elaborar toda a teoria psicanalítica. Vários fenômenos o levaram a sustentar a existência do inconsciente. Um deles em particular é bem divertido, pois facilmente observado em nossa vida cotidiana: os atos falhos. A partir do momento que passamos a compreender o real sentido dos atos falhos, podemos ver o modo como o inconsciente de um indivíduo o trai e revela suas reais intenções.



Os atos falhos consistem em pequenos lapsos - esquecimentos de nomes, de horários, datas, coisas a fazer, ou algo dito que não era o que tinha sido intencionado a dizer, erros ao fazer alguma coisa, em suma, todo processo em que ocorre alguma interferência no que foi planejado, na atitude "normal" esperada, por isso o nome ato falho.

Até antes de Freud - na verdade até hoje, para aqueles que desconhecem a psicanálise e querem ocultar o real sentido dos pequenos erros - os atos falhos eram tidos apenas como simples equívocos, algo feito "sem querer", que não tinha maior importância, que não possuíam nenhuma causa e eram atribuídos simplesmente a um "descuido". Freud, por sua vez, pôde mostrar no livro "Sobre a psicopatologia da vida cotidiana" que até os erros mais simples teriam um sentido oculto que teria sido evidenciado de tal forma - no erro.

 Por razões sociais, sabemos que não podemos dizer tudo o que temos vontade, e apesar de nosso controle para segurar e suprimir o que realmente queremos dizer, o pensamento ainda resiste com notável força no inconsciente para se fazer ouvir no ato falho. De fato, alguns atos falhos dizem respeito somente a conteúdos que são significativos para quem os comete. Estes não são assim tão facilmente explicados nem prontamente reconhecidos por quem os comete, e geralmente são dotados de alto valor afetivo.

 Para Freud, os atos falhos não deixam dúvidas sobre a intenção real da pessoa: são fragmentos valiosos guardados a sete chaves, que chegam a escapar por algum descuido ou relaxamento do vigia que monta guarda no porão secreto da mente.

Aqueles que conhecem um pouco de Freud, já ouviram falar nos atos falhos, que são – por definição – confessar em um “tropeço” aquilo que percorre o nosso inconsciente, e que muitas vezes tentamos ocultar. A partir do momento que passamos a compreender o real sentido dos atos falhos, podemos observar a maneira como o inconsciente de uma pessoa o trai e confessa suas reais intenções.

Outro fator importante – são as investigações policiais – em que um indivíduo precisa depor várias vezes, em um desses depoimentos, o indivíduo pode falar de maneira “inconsciente” e revelar a verdade em um ato falho.
No entanto, pode-se ter em mente que quase todo erro cometido tem um significado oculto. Pode-se dizer quase todo erro cometido porque às vezes erros são ocasionados do alto investimento psíquico em outros acontecimentos.
Quando alguém busca o psicanalista, às vezes passa horas, dias, meses, anos, tentando explicar o que pensa e o que sente. Discurso controlado, consciente – e que na maioria das vezes oculta a verdade. Se todo efeito tem por trás uma causa, todo “ato humano” tem por trás um motivo, tem um desejo. O que a psicanálise revela é que há muito mais entre nosso inconsciente/consciente do que podemos supor…

“Nossos atos falhos são atos que são bem sucedidos, nossas palavras que tropeçam são palavras que confessam. Eles revelam uma verdade por detrás. (…) Se a descoberta de Freud tem um sentido é este – a verdade pega o erro pelo cangote, na equivocação”. (LACAN, 1954/1986, p. 302).

Não há crime perfeito!




sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Canção!

A Canção


This song is performed by Carminho.
Vem com o teu corpo são
Tocar no meu coração
Aberto

Vem e vê que a canção
Não é mais do que cinzas
Do meu ser incorrecto

Abre-me uma janela
Do teu coração
E olha-me ao espelho

Que eu estou mesmo atrás de ti
Para te amar e sentires
O meu ser correcto

Deus criou-nos
E só depois
Separou a terra e o céu

E até o pobre
Se alegrou
Quando soube do nosso amor

Esta dor
Não é mais que o amor
Que no fado vinha em nós

Mas o futuro
Só nos pertence
Se a canção não for mais que nós

Bem sei que o meu
Não foi sempre teu
Por minha loucura

Mas se a corda estico
E mesmo assim não parti
É por que algo perdura

Mesmo que a raiva em ti mesmo
Cria a ilusão
De que já nada há

Olha os meus olhos brilhantes
Por ter crescido
E ver que ainda estás cá

Deus criou-nos
E só depois
Separou a terra e o céu

E até o pobre
Se alegrou
Quando soube do nosso amor

Esta dor
Não é mais que o amor
Que no fado vinha em nós

Mas o futuro
Só nos pertence
Se a canção não for mais que nós

Esta dor
Não é mais que o amor
Que no fado vinha em nós

Mas o futuro
Só nos pertence
Se a canção não for mais que nós

Frase do Dia!

Frase do Dia!


" Ninguém chuta cachorro morto!". Flávio Gikovate.

Carminho - Chuva no Mar com Marisa Monte

Carminho - Saia Rodada (Video oficial)

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A bicicleta!










A Bicicleta!


É incrível como a bicicleta faz parte da minha vida. Sim, a bicicleta, aquela magrela de duas rodas. Desde criança amava uma bicicleta, quando bem pequena, talvez uns cinco anos via no bairro em que morava um senhor deficiente sentado numa bicicleta grande. É claro, era uma bicicleta especial, mas para mim o máximo, tinha rodinhas, era um "Porche" para, mim.
Não deu outra, o jeito era pedir uma bicicleta para o Papai Noel. Eu foi até meus pais e disse: "- Eu quero uma bicicleta grande, grande, com rodas grandes igual ao velho do bairro!". Meus pais, para fazer a minha vontade, compraram uma bicicleta grande! Na data certa, a bicicleta estava lá, debaixo da árvore natalina! Como era de se prever, a bicicleta era grande demais para a garotinha, quando o pedal atingia o seu estado mais baixo, meu pé não alcançava... Mas eu estava feliz do mesmo jeito, não era igual ao do senhor paralítico do bairro, mas estava ótima!
Eis que o desastre aconteceu! Eu com a minha bicicleta nova, maior do que eu própria, andando no quintal de casa, em uma descida, não consegui controlar o bicicletão e fomos nós duas dar com a "fuça" no muro! Nada de grave, uma unha de uns dos dedos da mão roxa e depois uma unha caída e esperar nascer outra unha...
Conclusão: "A bicicleta era grande demais para mim!". Esperaria o próximo Natal para ganhar outra bicicleta, agora normal, da Caloi, afinal quem não se lembra daquelas frases : "Não esqueça da minha Caloi", "Eu quero a minha Caloi". Mas era verdade, Natal seguinte, estava minha companheira debaixo da árvore de Natal. Uma Caloi média, igual meu filho tem agora, cor bordo metálica. Era linda, nunca tinha visto e vi até hoje uma bicicleta de cor tão bonita!
E fiquei com a Caloi bordo até tirar as rodinhas laterais e quando cresci, ganhei uma Caloi maior azul marinho muito linda também, a qual cuidava com muito zelo. Eu limpava a bicicleta, ia na loja de acessórios de bicicleta, comprava mini canudinhos de plásticos coloridos para enfeitar as rodas, buzina etc... O melhor de tudo, é que naquela época, podíamos andar à vontade, na calçada, na rua, tínhamos "passe-livre", sem ladrões, sem perigos, o que podia acontecer eram joelhos ralados, e raramente uma queda mais grave... Que boa era aquela época, muito diferente dessa...
Cresci! A bicicleta azul marinho já não servia mais, apesar de todo amor que sentia por ela, dei-a para outra criança e nunca mais tive bicicleta... Os estudos aumentaram, a vontade de ser médica era prioridade, tinha que estudar para passar no vestibular, e muito... E também já não se convinha andar de bicicleta por aí, os tempos tinham mudado, você sai com uma bicicleta voltava com as mãos a abanar... O pior era no Guarujá, na prais, quer melhor lugar para se andar de bicicleta? Nada feito, todos que tentaram, tiveram suas bicicletas roubadas por ladrões, e depois víamos eles na boa andando com nossas bicicletas e nós, morrendo de vontade de dar uma pedalada...
O tempo, passou, passou muito mesmo, pelo menos uns quinze anos sem bicicletas. Eu estava com um namorado passeando de carro, e falávamos de sonho, e eu disse que meu sonho era comprar uma bicicleta... O cara riu, desfez-se do meu sonho, achou o sonho "simples" demais para ser verdade... Fiquei transtornada, o que ele queria que eu dissesse? Que meu sonho era ter um Porche? Conclusão: O namorado monstrinho, mauricinho, no seu Corola prateado terminou o namoro por causa do meu singelo sonho... Só de saber que muitas crianças gostariam de ter uma bicicleta e nunca terão, dá vontade de ir lá e dar um soco na cara daquela branquelo metido a riquenho...
Eu continue sem bicicleta, até hoje... Mas olhando pela janela do apartamento aqui de casa, vi que hoje foi estreada a ciclovia  hoje em Santo André/São Paulo. Pelo jeito o governo do PT levou bem à sério a história das ciclovias, minha irmã arquiteta achou o máximo! Ela que mora perto da Paulista não está se incomodando com aquelas obras para construir a ciclovia, aquele trânsito todo parado, aquela "muvuca" toda. Eu, como médica, já fico meio receosa, porque já vi notícias de ciclistas atropelados, braços ceifados. Ela diz que a ideia é ótima, para mim, tudo bem, se for segura... mas acho melhor ainda andar de bicicleta na praia, coisa que é impossível fazer, aliás nunca fiz por causa dos tais ladrões...
Hoje, olhando pela janela aqui do sétimo andar deste prédio penso: "- Será que vou ter que comprar uma bicicleta?". Eu quero a minha Caloi!


LRG
    

Exercícios para o cérebro!

Exercícios para o Cérebro!


http://www.minhavida.com.br/bem-estar/galerias/11342-21-exercicios-de-neurobica-que-deixam-o-cerebro-afiado