terça-feira, 8 de outubro de 2013

Você, eu e a Tristeza!




Você, eu e a tristeza!


Amor!
Que tristeza é essa em teus olhos?
Cada aquele sorriso lindo?
Aquela gargalhada que fazia meu mundo colorido?


Amor!
Não pode ser verdade!
E nossas brincadeiras?
Você ali como uma estátua?


Que show mas triste aquele que fomos assistir!
Show de música clássica...
Onde não havia músicos,
Onde não se enchergava nada?

Por onde entramos,
Aqueles túneis quase sem ar,
Para sentarmos separados,
E você ali, estático...

Por mis que eu te abraçasse e beijasse,
Você não sorria e nem brincava,
Que saudades de você antes,
Antes de tudo, antes do mundo cair sobre nossas cabeças...

Tisteza,
Saudades,
De você e eu,
Numa bela gargalhada,
Foi bolha de sabão...
Puft, estourou...


Lilian Regina Gonçalves
Sonho 08/10/2013

domingo, 6 de outubro de 2013

Crianças: - Nascemos folha de papel em branco?





Crianças


As crianças dão muito trabalho para serem criadas, mas ao mesmo tempo nos dá muita alegria e admiração por serem aqueles seres tão a parte do mundo, com seus préprios pensamentos, questionamentos... Decididamente, não tem nada haver com o pensamento dos adultos. Aí com o tempo tudo se vai transformando, conceitos, teorias, "certos" e errados" vão sendo colocados na "cabeça" deles.  
Os filósofos questionaram isso, desde Aristóteles, talvez antes disto. "Tabula rasa" é uma expressão latina que significa literalmente "tábua raspada", que seria para nós na atualidade "folha de papel em branco".
Segundo Aristótoles e John Locke, nascemos folhas de papel em branco, nosso cérebro seria uma bola deformada de "massinha" dessas que as crianças brincam, e depois se vai moldando, acrescentando, tirando massas, colocando outras cores, fazendo rabiscos, recebendo rabiscos (metaforiando)... 
Pois acho que é bem assim... Como neurologista estou sempre instigada e presto muita atenção no meu filho, nas coisas que ele realmente pensa, no que sabe, se já veio sabendo algo...
Jesus, ele não conhecia, nem de vidas passadas, ou se sabia nasceu sem saber que sabia... Fomos nós, a família, que falamos de Jesus e sua importância, mas não temos conta de descrever as características físicas de Jesus. Ele entendeu, do jeito dele... 
Um dia, estávamos passeando em Portugal, visitando os parentes nas aldeias. A mãe de um primo, uma senhora de oitenta e tal anos, restrita em uma cadeira de rodas, vestida totalmente de preto, cabelo curto e branco, desdentada, de barba e com doença de Parkinson, conhecida com o nome de Jesus, foi quem fomos visitar. Chegando na sala, estava a Jesus, toda sorridente e pronta para nos receber! O Lucas entrou na sala, fitou a senhora, e então dissemos: "- Lucas dá um beijinho na Jesus!". Ele admirado disse com os olhos brilhantes: "- Nossa! Você é o Jesus!". Na hora foi engraçado! Todos rimos e então, falamos que não, que ela não era o "Jesus"... Na hora percebi que realmente ele não tinha noção nenhuma sobre Jesus... Ele tinha quatro anos... Depois conto, o segundo encontro do Lucas com a senhora Jesus...
Afinal, nascemos como uma folha de papel em branco?